Já ha tempo que nao ando por estes lares, pronto, realmente o trabalho, Deus seja louvado, estivo a manter-me longe das afiçoes e para ser realistas o tema analitico que estaba a tratar esqueceuse-me um bocadinho, prometo recuperá-lo em quanto encontre de novo o livro que estava a comentar pois continha uma analize singela, quase pueril mas efetiva da evoluçao iconográfica dos motivos de leitura de um tecido em os ultimos 400 anos, neste nomento vou adicar um espazo reduzido mas espero que proveitoso e assim retomar um bocadinho o caminho deste blogue que tinha algo esquecido. No que respeta ao que falamos ou pretendemos tratar agora o campo é muito complejo e até poderiamos dizer que dificil de abarcar numa soa comunicaçao, ainda que goste del e pretenda continua-lo num futuro nao éminha ideia começar uma entrega por capitulos neste momento. O certo é que o pintado e a estampa a posterior sempre estiverom ligadas co tezido, for primeiro uma e este copiado dela ou ao reves, nao quero agora parar-me na que sei conhecia amplia coleiçao de miniaturas tanto dende o mundo alto medieval como até o moderno onde sao estas o unico referente que muitas vezes nos queda de certo tipo de modas e tecidos proprios de cada momento assim como elementos decorativos, mas interesante me parez o nosso mas reduzido patrimonio na Galiza onde as colgaduras e os teitos e cortinagems muitas vezes se substituiam por pintura em taboa ou ao fresco por ser esta de maior duraçao e menor cuidado e sobre tudo pelo seu prezo, precisamente centrarei-me nos brocados de tres altos ou brocados italianos dos que ja falamos e mas falaremos no futuro.
Muito se fala de uma constante recuperaçao de motivos e estruturas textis na igreja, mas melhor, acho eu, seria falares duma permanente recuperaçao de tecidos esquecidos, arrincoados ou com diferentes usos á sua nascença, começare-mos coa igreja de Santa Eulalia de Pascais em Lugo, seu retabulo maior esta no Inventario de patrimonio artistico desta provincia catalogado como barroco, bem pudera ser assim e o certo é que muitos dos meus antiguos leitores e leitoras estao mas capacitados para o reconhezer ca mim, cando menos segue tudo o que aprendimos como escolantes, colunas torchadas com racimnos de uva, dourados e profuso corido etc. Faz desconfiar um bocado a imagem principal de santa Eulalia, que francamente nao considero como tal, mas bem parez uma imaculada, atéo século XVII nao se estaveleçe definitivamente sua iconografia mas julguem por voces a semelhança, a da dereita é do século XVI da catedral de Granada
Pode que topemos algo de semelhança nao é?, o angelote no centro da lua recordo do recente plateresco, e no nosso casso a coroa e a murada cara o ceio que parez mezclar diferentes advocaçoes em um momento de confussao, tanto a coronaçao e como a pureza e virginidade, vamos de Santa Eulalia nem froles....assim como um ligeiro esquema de collage no retabulo, onde a predela ou mensula da Imaculada é renascentista e os quatro evangeistas parezem estar pegados numa taboa ao geito para eles, mas nao é de estranhar este comportamento pois muitas imagems de devoçao, por nao entrares no martirologio ou estar em dudas no momento da refactura do retabulo anterior trocarom de nome algo ás vezes de atributos e camuflarom sua primitiva imagem para nao avandoar a igreja que as vira nasçer., para mim é uma fermosa imaculada de mediados do século XVI; mas este nao é problema, quando arranjaram para ela o novo retabulo cabe pensar que tomaram do anterior a predela e algum elemento rechamante que pudera ser utilizado, mas o espazo onde foi colocada, excepto que tudos os elementos barrocos sejam postizos, nao seria a primaira vez, parez original do retabulo e do século como mui cedo mediados do XVII, mas neste caso temos a enorme sorte de presentar-se como fondo da imagem um modelo de tecido brocado do quiqueccento nao so conhezcido senao comum, pero vejam pois a imagem em questiao
Uma fermosura, nao é?, e quem posse conheszendo um bocadinho o arte textil do XV e XVI da Europa nao reconhescer esos motivos em losange com froles mas ou menos logradas de granado separados por coroas?, e um dos esquemas mas comuns que podemos atopar se tecleamos no google XVI century brocade, um egemplo pois.
Datado neste caso no 1520, bem pois que foi primeiro o ovo ou a galinha, copiarom dum elemento de cortinagem prexistente na igrexa durante o XVII ou realmente o que vemos é obra do XVI?, tudas estas dudas quedam a cargo de muitos expertos e expertas em arte moderno que sei considerarao gorentosa a ideia de desenhos goticos num retabulo barroco, mas nao cabe duda e gera-la seria uma tonteria , pois realmente neste caso son esquemas de curta duraçao, çerto é que logo da apariçao do Jackard e sobre tudo no S. XIX em tempos romanticos re retornou a tudos estes modelos tardogóticos, mas este nao é o casso, este é nosso primeiro egemplo mas outros haverá e tudos de edificaçoes rurais se me for possivel, obrigado pela vossa atençao