Chegados a este ponto, e reconhecida a importancia e antiguidade do têxtil que estamos a analisar, compre dar-lhe um nome, assim que seguindo a imaginação típica dos historiadores do arte, ponheremos-lhe o nome de seda de Budian, pois ali apareceu, Pode que esteamos tratando com um cendal mas de momento os dados som escassos e apenas podemos concluir que é um tecido hispano árabe de entre os séculos XII ao XIII com uma urdime de aresta. Po-lo que respeita aos tecidos Hispano árabes ou mozárabes, os dados que podemos conseguir apenas ao produto dos tecidos recuperados de enterramentos da nobreza castela leonesa durante a repovoação. Espanha como peculiaridade separa-se da corrente europeia mais baseada em tecidos de linho com diferentes técnicas de adorno para desenrolar uma pujante industria de produção e elaborado de textis de seda. O caso que nos ocupa mantém um código de desenho típico do período nazarí a mediados e finais do século XIII, ainda que se desconhece se este tipo de aplicações, intercaladas entre tecidos de tapiceria mas a modo de brocado, puderam aparecer com anterioridade. Primeiramente mostremos uma reconstrução feita a mão do efeito do tecido completo para facilitar a sua leitura.
O esquema repetitivo e entrelaçado por rombos abunda em tecidos ligeiros utilizados para tocas femininas, camisas e até partes do interior de cadaleitos, neste caso, duma maneira não precisamente exacta no tamanho e disposição dos diferentes elementos, representa palmetas ou o também chamado árvore da vida, inscritas por linhas romboidales que se componham de franjas de bandas em relevo e pequenas quadriculas com tetrafolios no seu interior. O resultado procede dum tipo de tecido complexo denominado pano de aresta, há algum exemplo aclaratorio que presentaremos, mas até que não tiremos o padrão deste em particular o trabalho não estará rematado, e aseguro-lhes que nos vai levar tempo, como detalhe, mas bem como indicação podemos ver uma fotografia macro da trama e um tecido de linhas de ouro pertencente á capa do nobre Ximenez de Rada obtida do seu enterramento.
Queda muito por andar ainda e no próximo post presentarei-lhes alguns exemplos similares e a possibilidade e actual perda de cor do tecido que conservamos.
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